Como escolher um curso de constelação familiar?
Como decido onde e com quem devo fazer uma formação?
Nem sempre é fácil escolher onde, quando, como e, principalmente, para quem vamos expor nosso sistema familiar, contar sobre nossas dores, medos, angústias.
Seja para trabalhar uma questão atual que incomoda, seja para trilhar um caminho de (trans)formação em Constelação Familiar, a resposta deve vir de você mesmo. Sim, isso pode parecer estranho, mas este é o caminho!
Gosto muito do ensinamento de Brigitte Champetier de Ribes sobre o que ela chama de "guia interno". Durante o treinamento com ela, nós buscamos o tempo estar centrados e em contato com este guia interno, mantendo um diálogo com ele através de sensações no nosso corpo.
Quando nos perguntamos se devemos fazer isso ou aquilo a partir deste centramento, podemos sentir na área do peito, do coração, dois movimentos interessantes: expansão e relaxamento ou contração e tensão. Esta é uma maneira de "ouvirmos" nosso guia interno. Simples assim! Difícil assim!
Eu explico o porquê: vivemos no piloto automático a maior parte do tempo e isso nos separa deste tal guia interno.
Vamos à prática:
Você pode encontrar o nome de um constelador ou a divulgação de um curso que lhe chamou a atenção e agora quer decidir.
Então, sente-se com a coluna ereta, respire profunda e suavemente, esvazie-se dos pensamentos e preocupações. Esteja presente em seu corpo, atento às sensações. Quando sentir que está num estado de relaxamento e ao mesmo tempo de atenção e presença, se imagine fazendo uma constelação com esta pessoa ou matriculando-se neste curso. Respire. Relaxe. E sinta o que acontece com seu corpo, principalmente com o seu peito. Observe a temperatura, a luminosidade deste momento.
Se for apertado, frio, escuro, difícil de respirar, talvez este não seja o seu caminho.
Mas se você sentir que tudo ganha mais luz, que seu peito se expande e a respiração fica fácil, plena, segura: este é seu real caminho! Siga por ele!
Esta técnica pode ser usada para quaisquer decisões. Com treino e prática, desenvolvemos a capacidade de nos centrar em qualquer lugar e cada vez mais rapidamente e assim mantemos um diálogo saudável com essa parte nossa que eu chamo de consciência ou de alma que está conectado à tudo e por isso pode nos aconselhar amorosamente.
Na verdade, essa voz interna é nossa companheira desde sempre, mas, como eu disse, nós vivemos no piloto automático e por isso não damos ouvidos à ela. E quantas e quantas vezes, depois que algo já deu errado, nós dizemos "pior que eu sabia que não deveria ter feito/ido... e mesmo assim fiz/fui e deu tudo errado!"
Então, vamos aprender a sair do piloto automático! Vamos viver presentes no presente e em contato com o nosso corpo.
Durante o curso de formação eu insisto muito com meus alunos, bato sempre nesta tecla: manter-se centrado, ouvir seu guia interno... e... não se distraia!
Claudia Vassão





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