Ser terapeuta: o autocuidado vem antes de cuidar do outro

Como manter a si mesmo e a seus interagentes seguros e individualizados, sem degastes energéticos?

UM TERAPEUTA SÓ PODE levar seus interagentes (clientes) até onde ele mesmo já chegou!

Sempre defendo essa ideia por uma razão: se não trabalhamos nossas próprias questões, como vamos ajudar alguém que nos procura profissionalmente em busca de terapia para lidar com suas questões? 

Seria como ensinar alguém a dirigir sem nunca antes ter dirigido um carro. Só teoria não basta! 

Ajudar pessoas é muito MAIS DO QUE BOA INTENÇÃO ou dom.

 - SER TERAPEUTA  é desenvolver a empatia sistêmica, ou seja, colocar-se no lugar do interagente sem perder de vista todo o sistema familiar, incluindo seus antepassados e toda a história deles, para poder oferecer UMA BOA AJUDA.

Mas para isso…

- SER TERAPEUTA profissional pede AUTOCUIDADO. O terapeuta cuida de si, do seu corpo, da sua mente e do seu espírito.

Porque...

- SER TERAPEUTA é manter a si mesmo e a seus interagentes seguros e individualizados, SEM DESGASTES ENERGÉTICOS e sem ressonâncias indesejadas - ou seja, quando temos ainda muitos pontos cegos (nossas questões que não foram trabalhadas), há uma grande chance de, por ressonância, atrair clientes com as mesmas questões e, no lugar de oferecermos uma boa ajuda (neutra, imparcial), corremos o risco de entrar em transferência e contratransferência. Se isso acontece, no final de tudo, estamos atuando em nossa própria questão por meio do interagente.

E mais...

- SER TERAPEUTA é acompanhar esses tempos de desenvolvimento acelerado e muitas novidades APERFEIÇOANDO-SE.


 

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