Amor, relacionamento: como estar bem sozinho ou com alguém?

 




Um dos temas que mais as pessoas trazem para o setting terapêutico é relacionamentos.
  • Estar com alguém, mas estar vivenciando uma experiência desafiadora.
  • Se dar conta de que segue padrões de relacionamentos: troca o companheiro, mas as coisas se repetem.
  • Copiando o relacionamento de seus pais ou travada, sem conseguir se relacionar porque simplesmente não quer ter um relacionamento igual ao deles.
  • Presa num amor que acabou ou nunca existiu, como um amor platônico.
  • Não consegue se manter em um relacionamento, só encontra pessoas que não querem se comprometer.
  • Sente-se responsável pela mãe ou pai que está só.
  • Costuma se apaixonar por pessoas comprometidas.
  • Quando se encanta por alguém, ele (ou ela) não corresponde e se frustra.
A lista de queixas é muito maior, mas por aqui dá para ter uma ideia de que quase todo mundo tem, teve ou vai ter uma questão desconfortável ligada ao coração.

E o que falar então das dores de amores? Do coração partido, do coração que de tão ferido se está fechado para o amor?

Talvez "este departamento" seja o mais importante da nossa existência humana. E por que será? 

Talvez seja justamente porque a partir das alegrias e das tristezas da união entre duas pessoas que a continuidade da vida aconteça.

De um jeito ou de outro, cada um de nós veio da união - amorosa ou não, planejada ou não, harmoniosa ou não, de comum acordo ou não - entre um homem e uma mulher!

Podemos imaginar o quão complexa é essa união. No momento da concepção, quantas conexões com quantos outros casais do sistema de cada um dos parceiros se dá... fazendo com que este novo ser venha, não como um livro em branco, mas com um "sistema operacional" que, de uma maneira ou de outra, venha direcionado a ter bons relacionamentos ou a não ter relacionamentos ou, ainda, a ter relacionamentos ruim. 

A partir destas conexões iniciais de tudo que recebemos de pai e mãe, podemos somar uma dose cavalar de informações da nossa infância, com tudo que vivenciamos em casa, observando e aprendendo com o relacionamentos dos nossos pais, quer estejam juntos ou não. E tem mais! Somamos, claro, nossas primeiras experiências lá na puberdade... e tudo o que passamos a partir daí.

Enfim, é coisa pra caramba que temos a considerar quando nos vemos vivenciando amores tóxicos, impossíveis, desarmônicos ou até agressivos... tem muito conteúdo nos influenciando, tem muito emaranhado familiar nos sequestrando.

Mas... e a felicidade, o tesão e o companheirismo onde ficam? Será que é possível? Que vale a pena acreditar na "Força do Amor" ou isso é somente título piegas de filminho da sessão da tarde?

Eu acredito no amor e da força criativa dele sim! Acredito e vejo muitos casais se encontrando e, o mais importante, vejo muitos casais se REencontrando após superar tempestades às vezes bem devastadoras. Sim, é possível.

Então o que eu acho é que, sim, vale muito a pena investir no amor e na relação a dois. Mas enquanto ele ou ela não chegam, também é possível estar bem só, vivendo a vida, cuidando de si e do seu coração, mantendo o solo sempre fértil para o amor.

E se você quiser aprofundar neste tema e trabalhar seus conteúdos sob o olhar das Constelações Familares, te convido a participar nos dias 12 e 13 de junho de 2021 de um Workshop presencial aqui em Curitiba.


Até lá!
Claudia Vassão

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